Este Blog faz parte do projeto Estudos sobre Design. Seu conteúdo foi desenvolvido a partir de seminário da disciplina Introdução ao Estudo do Design, vinculada ao curso de Bacharelado em Design da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), sob orientação do Prof. Dr. Rodrigo N. Boufleur
Link para a homepage do projeto: www.estudossobredesign.blogspot.com.br

Integrantes / Desenvolvedores:
Emanoel Ferreira do Nascimento Junior - mremanoeljunior@outlook.com
Gabriel Ferreira Lopes Fran Malta - gabrielmalta7@gmail.com
Ingrid Arend Barichello - ingrid_arend@hotmail.com
Paulo Henrique da Lima Rocha - paulo.rocha420@gmail.com
Vinicius de Medeiros Lopes Bezerra - raiderconta1@hotmail.com

A ascensão da manufatura

Também por volta do século XV, homens de negócios começaram a agrupar os artesãos em grandes galpões para melhor controlar a produção de mercadorias. Surgia assim a manufatura. No novo sistema, a produção era dividida em diferentes etapas, cada qual realizada por um trabalhador. Da mesma forma que no artesanato, o trabalhador era o agente principal da produção, contando com o auxílio de ferramentas e algumas máquinas simples, como a de fiar e a de tecer, no caso de tecelagem. Na manufatura, o artesão deixou de ser o dono dos instrumentos e do local de trabalho, que foram para as mãos dos capitalistas, e passou a trabalhar em troca de um salário. A divisão de tarefas também fez com que ele deixasse de conhecer a totalidade do processo produtivo.


Nos seus começos, a manufatura quase não se distingue, do ponto de vista do modo de produção, do artesanato das corporações, a não ser através do número maior de trabalhadores simultaneamente ocupados pelo mesmo capital,da divisão do trabalho e uso de "maquinas" simples e manuais . Amplia-se apenas a oficina do mestre artesão. De início, a diferença é puramente quantitativa.   Por volta do século XIV em alguns centros urbanos da Itália, em Flandres e na Inglaterra, a produção de mercadorias passou a realizar-se nas manufaturas. Assim como no artesanato, nas manufaturas também não se utilizam máquinas, apenas ferramentas. Mas nessa forma de produção, cada operação é realizada por um trabalhador.





       
 No caso: da produção de sapatos, por exemplo, um trabalhador desenha o modelo, outro corta o couro, mais um costura, o outro pinta etc. Assim, com as manufaturas surgiu a divisão do trabalho,que provocou um aumento no volume de mercadorias produzido em razão, basicamente, de três fatores: 

  • por realizar uma única tarefa, o trabalhador tornava-se mais ágil no que fazia;  
  • o trabalhador não perdia tempo passando de uma tarefa para outra;  
  • houve incentivo para a criação de ferramentas mais adequadas para cada etapa do trabalho. 



 Com a Revolução Industrial, essas pequenas oficinas foram substituídas, como os ateliês de alfaiates que foram trocados pelas fábricas de tecidos e de vestuário, padronizando as escalas de tamanho das vestimentas. Essas pequenas oficinas não se extinguiram, mas, apesar de numerosas, representavam a minoria do volume produzido nos países industrializados. 

0 comentários:

Postar um comentário