Até o século XVI, grande parte das mercadorias vendidas ma Europa era
produzida em oficinas artesanais. Estas, em geral funcionavam nas casas
dos próprios artesãos, que eram donos dos meios de produção (
ferramentas de trabalho e matéria-prima ). Como produziam para si e
realizavam todas as etapas do processo produtivo, eram os artesãos que
definiam os dias, os horários e o ritmo do trabalho.
A partir do século XVII, a produção artesanal começou a perder espaço. Os
comerciantes, que antes eram responsáveis apenas pela venda das
mercadorias, passaram a intervir também no processo de produção.
Levavam a matéria-prima para os artesãos ( que continuavam trabalhando
em casa ) e estipulavam um prazop para que estes entregassem a
mercadoria pronta. Nessa época, teve início também a prática da divisão
do trabalho: um artesão era contratado só para fazer fios, outro para
tingir, outro para tecer, outro para estampar os tecidos, etc.
Algum tempo depois, apareceram as primeiras manufaturas ( fábricas
manuais ), locais onde dezenas de artesãos trabalhavam sob o controle de
um empregador capitalista em troca de um salário. Nesses locais, cada
estágio do processo de produção era realizado, artesanalmente, por
determinado grupo de trabalhadores. Assim, os artesãos foram perdendo o
controle sobre o proceesso produtivo. Também deixaram de decidir sobre
o ritmo do trabalho, que passou a ser imposto pelo empregador.
Fonte do texto: http://estudolegal-lgrn.webnode.com.br/do-artesanato-a-industria/
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