O
designer, durante a Revolução Industrial, passa a ser um profissional consolidado e a
ser de grande importância para as novas empresas que surgiram: as
grandes multinacionais. Por atuarem no mercado global, essas empresas
necessitavam de profissionais aptos a projetar seus produtos de forma
universal. E necessitavam, também, de profissionais que projetassem
a própria empresa no mercado. Assim, os designers assumem o papel de
veiculadores da imagem dessas grandes corporações.
A
partir da década de 1960, o design se viu mergulhado em uma grande
quantidade de movimentos vanguardistas que propunham novas atitudes,
chamados de movimentos de contracultura. Mas as novas mídias, agora
amplamente consolidadas, como a televisão, abriram novos caminhos e
novas preocupações para os designers. O marketing e publicidade
acabam por ser uma preocupação cada vez mais presente. Isso afasta
o design da autonomia criativa e o recoloca em contato com questões
mercadológicas que, crescentemente, até os dias de hoje, limitam o
poder arbitrário do designer ou dos empresários de ditarem as
regras do que será consumido.
O
designer, na época do surgimento da profissão, deveria conhecer
todo o processo de fabricação, uma vez que era ele quem ditaria
como o objeto seria feito. A partir do seu modelo, a produção era
guiada. Atualmente, de forma geral, isso não é diferente. O que
mudou é a quantidade de informações que são necessárias para um
projeto.
Fonte:
© obvious: http://lounge.obviousmag.org/poerschke/2013/07/quando-surgiu-o-designer.html#ixzz4KcZo8ac0
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